Embalagens vazias: 8 coisas que você precisa saber para reciclar

Embalagens vazias: 8 coisas que você precisa saber para reciclar

Nossa vida é um eterno teste de cosméticos, tanto para achar um produto que se dê melhor com nosso fio, tanto para encontrar o melhor custo-benefício ou até mesmo porque estamos em transição ou para não viciar o cabelo em alguma composição específica.

Por causa disso acabamos acumulando um monte de produtos. Alguns ficam presos na prateleira, outros são jogados fora até com produtos dentro e o restante só Deus sabe, não é, amiga?   Leia Mais

Progressiva ou Botox? Um guia completo para você não errar na escolha

Progressiva ou botox capilar

 

Nosso papo hoje é com você que está com esta dúvida de matar: Escova Progressiva ou Botox Capilar?

Quem gosta do cabelo liso e prefere não se preocupar com escova e chapinha, ama a Escova Progressiva.

Quem já ama a progressiva e quer optar por um tratamento com menos química e que agrida menos o cabelo ou quem não quer investir num cabelo muuuuito liso, escolhe o Botox Capilar. E aí? Qual destes é o seu caso? Não sabe? Então você está na dúvida entre os dois procedimentos?

Amiga, calma! A gente te entende! Vamos te ajudar! Esse post é todo dedicado as maiores dúvidas e diferenças entre progressiva e botox. Acompanhe até o final!

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Pernambuco tipo exportação: empresas do Estado apostam no mercado internacional

Por Marcela Balbino, repórter do Blog

Em busca de novos mercados consumidores, empresários pernambucanos enxergam na exportação uma alternativa para ampliar os negócios e aumentar o faturamento. De cosméticos a cachaça, passando por vestuários e calçados, eles miram na ampliação de horizontes uma alternativa para aumentar a visibilidade da marca. Com a alta do dólar, a venda para destinos internacionais enche os olhos. Mas quem tem experiência na área alerta que a relação com o fornecedor estrangeiro é uma espécie de “namoro” e que o retorno não vem em curto prazo. Cautela e planejamento são vistos como aliados no momento de cruzar a fronteira. Para especialistas, as dificuldades de logística e o medo do “desconhecido” são apontados como fatores que afastam os empreendedores do mercado internacional.

Há 45 anos com presença no mercado exterior, a Pitú, localizada em Vitória de Santo Antão, desbravou primeiro a Europa. Desde os anos 70, a Alemanha virou mercado cativo, destino de 29,58% das exportações do Brasil, em 2013, e de quase 78% da estadual, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A coordenadora de exportação da empresa, Leila Lopes, explica que o comprador germânico é responsável pelo envase e distribuição da cachaça para toda a Europa. Porém, antes de conquistar mercados estrangeiros, são necessários ajustes à cultura de cada País. A apresentação do produto e a adequação às características locais são vistas como diferenciais para a consolidação da marca no exterior. No caso da Pitú, o destilado ganhou rótulo e embalagem especial para conseguir ganhar o mundo.

Pitú começou a ser exportada há 45 anos. Foto: Chico Porto/JC Imagem.

Pitú começou a ser exportada há 45 anos. Foto: Chico Porto/JC Imagem.

A Pitú também chega diretamente, embora em volumes muito menores, ao Chile, México e em mais de 40 países. A bebida já rodou o globo e chegou ao mercado chinês e libanês, porém por causa do período de guerra na Síria as relações comerciais do País foram prejudicadas. Os Estados Unidos são o segundo maior comprador de Pitú, depois da Alemanha.

Quanto à entrada em outros mercados, Leila explica que é montado um orçamento anual para ampliar a presença no exterior.

“Para 2015, a gente busca expandir o mercado. Acreditamos muito no mercado internacional. Acreditamos que vai ter uma hora que a cachaça vai ter esse boom, mas é muito em longo prazo”, observa Leila.

Em Pernambuco, a exportação de cachaça, rum e aguardente ocupa a 34ª posição em volume de investimentos.  Ano passado, o setor exportou 2,3 milhões de litros do destilado, ao custo de US$ 2 milhões.

Fábrica da Pitú. Foto: Dayvison Nunes/JC Imagem Data: 10-06-2014 Assunto: SOCIEDADE - Visita à Fábrica da Pitú, em Vitória.

Fábrica da Pitú, em Vitória. Foto: Dayvison Nunes/JC Imagem

Há 12 anos capitaneando a coordenação de mercado internacional, a coordenadora da Pitú considera a cachaça um produto fácil de exportar. “O que torna difícil é a dificuldade de entrar nos mercados e a questão logística. A estrutura que temos no Brasil encarece bastante. Tem países com interesse em fazer teste de mercado, mas é inviável mandar de avião, fica oneroso enviar a carga para o Porto de Santos e em Suape não vamos encher um container com poucas caixas. Então, perdemos negociações pela falta dessa logística”, lamenta.

“Exportação ainda é uma operação cara no geral e é preciso ter preço competitivo. Por isso é essencial entender que o retorno não vem no curto prazo. Imagina ter que concorrer com a China? Por isso, a cultura de exportação ainda é difícil aqui, porque tudo é muito caro. A gente [na Pitú] ainda consegue dissolver porque temos à frente a parceria comercial com a Alemanha”, analisa a coordenadora da Pitú.

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Saindo do ramo da cachaça e ingressando no setor da beleza, a Rishon Cosméticos, cuja fábrica está localizada no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife, está há quatro anos com presença internacional. Entre os produtos enviados estão a escova progressiva, shampoo e hidratação. De olho na miscigenação de mulheres em todo o mundo, a agente de exportação da marca, Renata Garcia, explica que a Rishon exporta os itens para África do Sul, Itália, Líbia e Polônia.

Quanto aos lucros, a gerente explica que o retorno financeiro ainda é pequeno, mas que o marketing da empresa sai muito valorizado ao ter maior representatividade no mercado internacional.

Foto: Divulgação.

Em 2014, a Rishon participou da Cosmoprof, feira internacional na Itália. Na foto, o stand da marca em Bolonha.

Para o futuro, Renata explica que a Rishon mira o mercado dos Emirados Árabes, considerado o melhor para a área de cosméticos. A rica região do Golfo Pérsico, porém, é difícil de entrar por causa dos entraves para conseguir os registros para exportar os produtos, diz ela.

Nascida em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, a Iska Viva está no mercado há mais de 31 anos no ramo de moda praia. Faz uma década que os produtos são vendidos para fora do Brasil. Pela característica sazonal das peças, visto que a demanda só existe quando é verão, a exportação não é prática corriqueira, explica o gerente comercial, Fábio Quintiliano.

Ele pontua que o maior obstáculo que encontra na área é conseguir que o cliente conheça o produto e confie no fornecedor. “Já conseguimos colocar nossos produtos na Espanha, Uruguai e Panamá”, exemplifica.

Sobre as características das peças para se adequar ao modelo de fora, o representante da marca explica que a empresa tentou enquadrar a modelagem aos mercados europeu e americano, “mas eles queriam mesmo era o modelo brasileiro”, brinca. Atualmente, apenas 1% do faturamento da empresa é fruto de exportação.

“Exportar é um trabalho que você precisa estar ‘namorando com o cliente’, manter vínculo, até fechar o pedido, mas fica a negociação em longo prazo. Nossa meta é atingir de 15 a 20% da produção para exportar”, diz. Em números absolutos, o gerente conta que, por ano, a Iska Viva vende aproximadamente 1.500 peças para o mercado internacional. Dentro do Brasil, são mais de 100 mil peças por ano.

Acompanhado de perto o processo de exportação da Iska Viva, a gerente de comércio exterior da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Ivone Malaquias, explica que o envio de peças para o exterior não significa que a empresa está com o processo estruturado, uma vez que a venda é feita de maneira espontânea e pontual. “Eles vendiam com demanda espontânea, mas agora eles estão com uma venda para Portugal que já é resultado do esforço estruturado da empresa. Já é uma estratégia de negócio. Ele já foi buscar o cliente lá fora, em rodadas de negócios”, observa. “O PNE (Plano Nacional de Exportação) se propõe exatamente a aumentar o percentual e abrir novos mercados”, afirma.

Porto de Suape. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem.

Porto de Suape. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem.

PASSAPORTE – No rastro de um momento econômico difícil e com os faturamentos das empresas em queda, o Sebrae em Pernambuco criou o curso Passaporte para Exportação. A primeira turma encerrou as atividades na quinta-feira (23). Com a intenção de capacitar os empresários e potenciais exportadores, desde a definição do produto a ser exportado até a entrega ao importador, o programa foi composto por 13 encontros e uma visita técnica ao Porto de Suape. Passada a teoria, será dada consultoria individual para analisar a entrada dos produtos no mercado internacional.

Com frustração no faturamento de 2015, logo após ampliar a linha de produção, o empresário Rubem Martins, um dos proprietários das lojas Dona Rosa, que comercializam calçados e bolsas, conta que o interesse em investir no mercado exterior veio do encolhimento do mercado interno.

O empresário explica que havia feito um investimento e a expectativa era de crescimento de 20% a 30% no faturamento em 2015.

“Vínhamos num mercado crescente, aquecido, com demanda alta, então fizemos investimento em melhoria na fábrica. Tiramos empréstimo no Banco do Nordeste para reforma de galpão, investimento em mercadoria, mas o que aconteceu é que o mercado se retraiu. Então, nesse momento, o que acontece é justamente procurar novos mercados. Com essa crise, o mercado deu uma encolhida e a alta do Dólar favorece muito a gente a exportar”, explica Martins, que participou da capacitação do Sebrae.

Pensamento recorrente entre muitos empresários, independente do porte da empresa, a exportação ainda é vista como “bicho de sete cabeças”. Martins confirma a tese, mas explica que o curso ajudou a desmistificar parte das inseguranças.

“Aprendemos sobre as ferramentas para as pesquisas. São mecanismos para a gente aprender sobre o nosso produto. Temos que fazer uma pesquisa bem específica. Ele nos deu as ferramentas e disse como fazer para pescar”, exemplificou. Planejando o futuro, o empresário diz estar ciente que o retorno não será imediato, mas pondera que para iniciar o processo de exportação é preciso dar o primeiro passo. Em setembro, ele embarca para Natal, onde participa de uma rodada de negócios internacionais.

As empresas que participam da formação do Sebrae fazem parte do Projeto Inserção Competitiva – Pequenos Negócios no Mercado Internacional ou possuem mais de 2 anos de existência com produtos exportáveis e tem faturamento bruto anual até R$ 3,6 milhões ou R$ 7,2 milhões.

Fonte: NE10 – Blog de Jamildo
http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2015/07/26/pernambuco-tipo-exportacao-empresas-do-estado-apostam-no-mercado-internacional/

DE OLHOS BEM ABERTOS PARA O EXTERIOR

Marcelle Sultanum, Rishon Cosméticos, quer ganhar o mundo – Crédito: Bernardo Dantas/DP/D.A.Press

Quando entrou em vigor, em 1994, um dos objetivos do Plano Real era a estabilidade econômica brasileira. Para isso, uma das estratégias utilizadas foi a abertura comercial. Com isso, houve uma redução das barreiras tarifárias, que permitiu um aumento das importações e barrou o aumento dos preços por pressões de demandas. Em um primeiro momento, o resultado foi o aumento do desemprego, já que a indústria brasileira não era competitiva o suficiente para disputar com os produtos internacionais. Por outro lado, os preços foram estabilizados.
“Os produtos internos precisaram se adaptar. Nos anos 1990, houve muito desemprego porque a indústria brasileira precisava de mais tempo para se tornar competitiva para concorrer com os produtos do mercado externo, que possuem um custo de produção menor”, explica o economista e professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) João Policarpo.
Por outro lado, as exportações não receberam os incentivos necessários para o seu crescimento. Também havia as práticas protecionistas por parte das economias desenvolvidas, que inibiam as vendas no exterior. “Não houve incentivo às exportações. A taxa de câmbio pouco atrativa e o alto custo produtivo inviabilizavam o processo”, diz Policarpo. A recuperação deste setor teve início em 2000, quando houve uma maior diversificação da pauta de exportações, devido à atenção dada a determinados setores que tinham pouca participação na pauta e passaram a ser relevantes.
Foi com essa melhora que a pernambucana Rishon Cosméticos, empresa com 28 anos de estrada, resolveu fazer negócios com novos parceiros. Há três anos, a empresa decidiu ganhar novos mercados e participou de uma feira de produtos de beleza na Itália. Era o primeiro contato com os compradores internacionais. A decisão veio bem antes desta experiência.
“Primeiro realizamos pesquisas sobre quais mercados podíamos atuar. Em seguida, participamos do curso de primeira exportação do governo do estado. A partir daí, começamos a dar os primeiros passos como, por exemplo, a tradução de rótulos, produção de catálogos, construção de site bilíngue e estudos de mercado”, explica a diretora da Rishon, Marcelle Sultanum.
A estratégia tem dado certo. Cerca de 10% da produção da indústria são exportadas. Os produtos pernambucanos já foram enviados para Itália, África do Sul, Líbia, Estados Unidos. Em breve, devem seguir para Portugal. “Se eu não tivesse um câmbio estabilizado, como eu poderia calcular o processo do meu produto? O meu retorno? Sem estabilidade da moeda não teríamos como exportar. Antes do Real era impossível. O nosso produto e a nossa empresa não eram competitivos. Não havia como fazer um planejamento estratégico.”
Apesar da diversificação da pauta de exportações, no ano passado a balança comercial voltou a preocupar, registrando um superávit de US$ 2,56 bilhões. Apesar de positivo, este foi o pior resultado desde 2000, quando houve um déficit de US$ 731 milhões. No último balanço fechado em 2014, as melhorias começam a aparecer. Em junho, as exportações superaram as compras do exterior em US$ 726 milhões. Com isso, a expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central, é de um superávit de US$ 2,25 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

Evolução – Exportação/Importação em %

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